Um desajuste profundo no trabalho talvez seja o maior foco de frustração para tanta gente que anda insatisfeita, mas não é o único. Desalinhamentos no relacionamento conjugal, familiar ou social, até mesmo desequilíbrios na saúde física, frequentemente produzem o mesmo efeito.
Em qualquer caso, é bom lembrar que dinheiro nenhum no mundo, nenhum produto nem tampouco qualquer experiência que possa ser comprada, justificará uma vida onde a essência é a insatisfação. O ditado é velho, porém sua sabedoria não se desgasta: “Dinheiro não compra felicidade”. E, antes que você faça graça com estes tradicionais dizeres, eu alerto: não, dinheiro também não manda buscar (essa tal felicidade)!
Se superar a infelicidade é seu desafio do momento, entenda que o consumo por compensação não irá resolver seus problemas, pelo contrário, apenas os agravará. Optando por este caminho paliativo, ou nem isso, você acabará estabelecendo hábitos compensatórios dos quais ficará dependente, assim como o doente crônico que não trata as causas de sua doença e se escraviza com o analgésico potente.
Tentar compensar carências com consumo sairá caro… e não resolverá nada, bem pelo contrário!