Metade Verdadeira

Os preços de etiqueta da maior parte das mercadorias são inflacionados, a gente sabe disso. Estes valores são o máximo que o comércio deseja faturar com aquela mercadoria, e todo comprador deveria saber aquilo que todo comerciante sabe: não se vende o estoque todo por este preço, apenas uma parte dele. O resto deixará as gôndolas, araras e prateleiras por meio de promoções e liquidações, e isso é basicamente uma boa notícia para o consumidor consciente, que quer sempre comprar respeitando ao máximo seu dinheiro.

Metade Duvidosa

No passado não tão distante, coisa de 100 anos atrás, a dinâmica das vendas no varejo era outra: uma mercadoria tinha seu preço, o preço certo, e tudo se vendia nas lojas pelo preço certo, nem mais, nem menos. Então algum comerciante espertinho descobriu lá atrás que, se ele inflacionasse exageradamente os preços no lançamento, venderia pelo menos uma parte de cada lote com maior margem pelo preço de etiqueta, abastecendo primeiro os compradores mais apressados, para depois fazer negócio com os mais conscientes. Afinal, logo em seguida ao lançamento, bastaria aplicar grande descontos, fazendo os produtos voltarem a seu preço certo, o que lhe permitiria vender o restante das mercadorias em estoque por um valor justo.

Pura Verdade

A pegadinha funcionou… e “evoluiu”: comerciantes atentos perceberam também que, mesmo nas promoções e liquidações, não precisam baixar o preço de absolutamente todos os produtos das lojas para acabarem vendendo mais de todos os produtos componentes de seu mix! Basta selecionar alguns itens, chamados de produtos chamariz, para praticar nestas mercadorias específicas preços verdadeiramente convidativos. Os demais preços? Ficam como estão! Mas aí, você já está dentro da loja ou navegando pelo site! Você já foi fisgado!

Daí, é só montar uma forte campanha de comunicação dando ênfase a estes produtos “apetitosos”, para trazer público em grande quantidade às lojas. Em meio ao alvoroço dos compradores no ponto de venda, a mente do consumidor fica contagiada pelo efeito manada. Assim, acabamos atraídos ao comércio, acabamos comprando… e compramos de tudo, mesmo o que não está com preço tão vantajoso assim. Fazemos isso simplesmente porque… porque estão todos comprando, e aproveitando, oras! Você… não tem este tanto de ingenuidade, tem?

O efeito manada das superpromoções e liquidações pode levar você a gastar muito e gastar mal!

CONHECIMENTOS LOCALIZADOS
INSTRUMENTAIS DE CAPACITAÇÃO

Clic 1

Achamos que somos perfeitamente racionais em nossas decisões, apenas porque somos seres inteligentes. Vale lembra que, para o bem e para o mal, nossas emoções interferem de forma direta em nosso comportamento, inclusive como consumidores. Assim como os animais na selva africana saem em disparada simplesmente porque observam outros animais fazendo o mesmo, compramos feito loucos nas grandes promoções e liquidações essencialmente porque vemos os outros agindo com a mesma empolgação.

Algo de que não devemos jamais nos esquecer: o que nos distingue mesmo de elefantes e girafas é o tamanho do nosso cérebro, sendo que parte importante dele é dedicada às decisões de compra e consumo. Então, não deixe de ser emocional, mas contrapese suas atitudes de compras e gastos com boa dose de racionalidade, fazendo sempre continhas na ponta do lápis antes de enfiar a mão no bolso ou abrir a carteira!

Clic 2

Quer ser menos intuitivo e mais sábio na hora de gastar seu dinheiro? Fique longe de lojas abarrotadas, evite a euforia das “quinzenas malucas”, e antecipe-se às compras das principais épocas comemorativas, exploradas de forma mais agressiva pelo comércio, como dia das mães, dia das crianças, Black Friday e Natal. Exceto nas feiras livres das ruas, onde a muvuca – afinal – é a regra, você certamente fará melhores negócios quando houver menos gente comprando em sua volta!

Clic 3

A maior parte dos brasileiros pensa apenas em produtos totalmente novos como opção de compra. Isso se dá por dois motivos: a) normalmente só as mercadorias 0km são parceladas (anunciadas com “juro zero”, mas cobradas com espessos juros embutidos!), e b) costumamos focar na mercadoria em si, quando seria mais sábio focar na utilidade que ela pode nos proporcionar, no serviço que ela pode nos prestar, naquilo que podemos usufruir dela.

Quando passamos a poupar e acumular para comprar à vista, com desconto e sem juros, o parcelamento perde sua importância, o que nos abre espaço para pensarmos na compra de seminovos. Itens com pouco uso podem ter o mesmo estado de itens novos e, na prática, podem acabar tendo o mesmo efeito na vida, com uma “ligeira” vantagem: frequentemente eles saem pela metade ou menos do valor da mercadoria recém-saída da fábrica. Quer fazer seu dinheiro valer mais? Está aí um jeito certeiro de conseguir isso!

Clic 4

Evite a pressão de grupo no seu comportamento de consumo, em todos os níveis. Não corra ao shopping só porque sua cunhada comprou duas bolsas novas na liquidação (mesmo que ela tenha feito bom negócio). Não vá direto à concessionária porque seu vizinho trocou de carro no feirão (ainda que as condições sejam de fato interessantes). Lembre-se: a sua vida é sua, o seu dinheiro é seu, ninguém vai pagar suas contas e cobrir sua conta bancária se as suas escolhas como consumidor forem precipitadas e mal planejadas!

 

EMPODERAMENTO FINANCEIRO é… quando você olha um SEMINOVO ajeitado e pisca para ele: “Vem cá, meu bem: por metade do preço do PRODUTO NOVO, a tua irresistível relação custo X benefício vai garantir a felicidade da nossa relação.

Prof. Marcos Silvestre

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